O coração, os vasos sanguíneos e o sangue formam o
sistema cardiovascular ou circulatório. A circulação do sangue permite o
transporte e a distribuição de nutrientes, gás oxigênio e hormônios
para as células de vários órgãos. O sangue também transporta resíduos do
metabolismo para que possam ser eliminados do corpo. A regulação das
funções do coração e do sistema vascular é complexa e em decorrência da
adequada oferta e manutenção do fluxo sanguíneo, exigido pelos diversos
tecidos do organismo, momento-a-momento, requer constante e rápida
adaptação funcional dos diferentes componentes do aparelho
cardiovascular.
Fonte da imagem: http://jmjornaldomunicipio.blogspot.com.br/p/literate.htm
O coração
Apesar
de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente
pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de
comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de
espessura. Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g,
nos homens adultos. O
coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da
cavidade torácica, nomediastino, a massa de tecido que se estende do
esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos
pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média
do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente
apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites. A
extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para
baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao
ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita.
Fonte da imagem: Sobotta, Atlas de Anatomia, Volume 2, Editora Guanabara Koogan
Limites do Coração:
A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A
superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa
sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda
direita. A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende
da superfície inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda
pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao
ápice. Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e
posteriormente a traquéia, o esôfago e a artéria aorta descendente.
Fonte da imagem: http://dc439.4shared.com/doc/5mEk0FNU/preview.html
Fonte da imagem: www.eletrocorcardiologia.com.br
Muscúlos Cardíacos
Epicárdio:
a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O
epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento
interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso.
Miocárdio:
é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo
estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se
contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos
vasos sangüíneos.
Endocárdio:
é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido
composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido
conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra
facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo
com o revestimento dos vasos sangüíneos que entram e saem do coração.
Fonte da imagem: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio24.php
Configuração Cardíaca Interna
O
coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os
átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras
inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração. Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão). O
átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória
chamada septo interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo
pelo septo interventricular.
Fonte da imagem: http://palavrasereflexoes.blogspot.com.br/2009/11/um-coracao-saudavel-para-enamorar-se-14.html
Fonte da imagem: http://www.ynhh.org/heart-and-vascular-center/heart_works.aspx
Átrio Direito
O
átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em
dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava
inferior e seio coronário. A
veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo,
já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo
(abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que
nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito. Enquanto
a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa,
devido a presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados. O
sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma
válvula chamada tricúspide (formada por três folhetos - válvulas ou
cúspides). Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval. Anteriormente,
o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula
direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no
átrio. Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das veias cavas. O
orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio
coronário e encontramos também uma lâmina que impede que o sangue
retorne do átrio para o seio coronário que é denominada de válvula do
seio coronário.
Fonte da imagem: Sobotta, Atlas de Anatomia, Volume 2, Editora Guanabara Koogan
Átrio Esquerdo
O
átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e
anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro
veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo
esquerdo, através da valva bicúspide (mitral), que tem apenas duas
cúspides. O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda.
Fonte da imagem: Sobotta, Atlas de Anatomia, Volume 2, Editora Guanabara Koogan
Ventrículo Direito
O
ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do
coração. O seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras
musculares cardíacas chamadas trabéculas carnosas. No
óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado valva
tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo
para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas
membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base
implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás
paredes do ventrículo por intermédio de filamentos.
Cada
lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra
posterior e outra septal. O ápice das cúspides é preso por filamentos
denominados cordas tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas
cárneas chamadas de músculos papilares.
A
valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas,
porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares
(anterior, esquerda e direita). No centro da borda livre de cada uma das
válvulas encontramos pequenos nódulos denominados nódulos das válvulas
semilunares (pulmonares).
Fonte da imagem: Sobotta, Atlas de Anatomia, Volume 2, Editora Guanabara Koogan
Ventrículo Esquerdo
O
ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular
esquerdo, encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída
apenas por duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior).
Essas valvas são denominadas bicúspides. Como o ventrículo direito,
também tem trabéculas carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides
da valva bicúspide aos músculos papilares. O
sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do
óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a valva bicúspide
(mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do
corpo, a aorta ascendente, passando pela valva aórtica - constituída por
três válvulas semilunares: direita, esquerda e posterior. Daí, parte do
sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir da
aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do
sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta
torácica e aorta abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta
descendente levam sangue para todo o corpo. O
ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A
principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a
circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais
espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior
força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica.
Fonte da imagem: Sobotta, Atlas de Anatomia, Volume 2, Editora Guanabara Koogan
Ciclo Cardíaco
Um
ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento
cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto
os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase
de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. Quando
o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial),
forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois
ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para
fora do coração. Para
que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário
mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do
fluxo sanguíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido por
quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e
o ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e
duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que
transportam sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e
aórtica). Complemento:
As valvas e válvulas são para impedir este comportamento anormal do
sangue, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do
sangue. Sístole
é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que
impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas
atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a
aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas
atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de
sangue. Diástole
é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem
de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as
semilunares estão fechadas.
Fonte da imagem: www.auladeanatomia.com
Vascularização:
A irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio coronário. As
artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm
este nome porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas
originadas da artéria aortas.
Esta
artéria, logo depois da sua origem, dirige-se para o sulco coronário
percorrendo-o da direita para a esquerda, até ir se anastomosar com o
ramo circunflexo, que é o ramo terminal da artéria coronária esquerda
que faz continuação desta circundado o sulco coronário. A
artéria coronária direita: da origem a duas artérias que vão irrigar a
margem direita e a parte posterior do coração, são ela artéria marginal
direita e artéria interventricular posterior. A
artéria coronária esquerda, de início, passa por um ramo por trás do
tronco pulmonar para atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas
proximidades do ápice da aurícula esquerda. Logo em seguida, emite um ramo interventricular anterior e um ramo circunflexo que da origem a artéria marginal esquerda. Na face diafragmática as duas artérias se anastomosam formando um ramo circunflexo. O
sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia
magna do coração, que inicia ao nível do ápice do coração, sobe o sulco
interventricular anterior e segue o sulco coronário da esquerda para a
direita passando pela face diafragmática, para ir desembocar o átrio
direito. A porção terminal deste vaso, representada por seus últimos 3 cm forma uma dilatação que recebe o nome de seio coronário. O
seio coronário recebe ainda a veia média do coração, que percorre de
baixo para cima o sulco interventricular posterior e a veia pequena do
coração que margeia a borda direita do coração. Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas cavidades cardíacas.
Portanto, enquanto o sistema circulatório está ocupado fornecendo
oxigênio e alimentos para todas as células existentes no corpo,
não vamos esquecer que o coração, que trabalha mais
arduamente do que todos os órgãos, precisa de alimento também.
A circulação coronariana refere-se a movimentação
de sangue através dos tecidos do coração. O movimento
de sangue pelo tecido cardíaco é apenas uma parte de todo
o sistema circulatório.
Na figura abaixo pode-se observar as artérias e veias que circundam o coração.
Fonte da imagem: http://www.inf.ufsc.br/~barreto/Projetos/Luciana/aplicativo/cirCoron.html
As células do coração recebem sangue arterial das artérias coronárias, que são as primeiras ramificações da aorta, contornando o coração como uma coroa (daí a sua denominação). Estas artérias voltam para o coração, dividindo-se em vasos cada vez menores que penetram fundo no músculo do coração. Todos esses vasos estão interligados. Se há problemas com suprimento numa rota, há chance que o sangue siga por outro caminho. Tudo que as células do coração devolvem é lançado no sistema de veias coronárias azuis que drenam o sangue de volta para o lado direito do coração.
Na figura abaixo pode-se observar as artérias e veias que circundam o coração.
As células do coração recebem sangue arterial das artérias coronárias, que são as primeiras ramificações da aorta, contornando o coração como uma coroa (daí a sua denominação). Estas artérias voltam para o coração, dividindo-se em vasos cada vez menores que penetram fundo no músculo do coração. Todos esses vasos estão interligados. Se há problemas com suprimento numa rota, há chance que o sangue siga por outro caminho. Tudo que as células do coração devolvem é lançado no sistema de veias coronárias azuis que drenam o sangue de volta para o lado direito do coração.
Circulação sanguínea
O
caminho percorrido pelo sangue em nosso corpo. Nesse circuito são
reconhecidos dois tipos de circulação: a circulação pulmonar e
a circulação sistêmica.
Circulação Pulmonar -
Também chamada pequena circulação, compreende o trajeto do sangue
desde o ventrículo direito até o átrio esquerdo. Nessa circulação, o
sangue passa pelos pulmões, onde é oxigenado.
Circulação Sistêmica -
Também chamada de grande circulação, compreende o trajeto do sangue
desde o ventrículo esquerdo até o átrio direito; nessa circulação, o
sangue oxigenado fornece gás oxigênio os diversos tecidos do corpo, além
de trazer ao coração o sangue não oxigenado dos tecidos.
Pelo que foi descrito, e para facilitar a compreensão:
- A aorta transporta sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do coração para os diversos tecidos do corpo;
- As veias cavas (superior e inferior) transportam sangue não oxigenado dos tecidos do corpo para o átrio direito do coração;
- As artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado do ventrículo direito do coração até os pulmões;
- As veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões até o átrio esquerdo do coração
Fonte da imagem: Fig.1 Anatomia humana básica Dangello e Fanttini, 2° edição, Editora Atheneu , fig. 2 http://rlv.zcache.com.pt/poster_da_operacao_de_valvulas_do_coracao
Fonte da imagem: corpohumanobiologiaemacao.blogspot.com
Aterosclerose
Fonte da imagem: corpohumanobiologiaemacao.blogspot.com
Aterosclerose
O que é:
A aterosclerose é a formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias do coração e suas ramificações de forma difusa ou localizada. Ela se caracteriza pelo estreitamento e enrijecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura em suas paredes, conhecido como ateroma. O consumo excessivo de alimentos industrializados, bebidas alcoólicas e cigarro, a falta de atividades físicas e o excesso de peso modificam o LDL (lipoproteína de baixa densidade, o "mau colesterol"), agredindo os vasos sanguíneos e gradativamente levando ao entupimento das artérias. Com o passar dos anos, o diâmetro do vaso diminui, podendo chegar à obstrução completa, restringindo o fluxo sanguíneo na região.Com isso, o coração recebe uma quantidade menor de oxigênio e nutrientes, tendo suas funções comprometidas. Essa complicação é a causa de diversas doenças cardiovasculares, como infarto, morte súbita e acidentes vasculares cerebrais.Causas e fatores de risco:
Na maioria das vezes, a aterosclerose está relacionada aos fatores de risco tradicionais, como pressão alta, diabetes, colesterol elevado, tabagismo e obesidade.Pequena parte é de causa hereditária.Sintomas:
Os mais frequentes são: dores no peito (peso, aperto, queimação ou até pontadas), falta de ar, sudorese, palpitações refletindo arritmias e fadiga.Diagnóstico:
Se não existe histórico familiar de doença e nenhum risco conhecido, o recomendado é fazer avaliações periódicas do colesterol a partir dos 35 anos, para que se detecte a doença precocemente.Para aqueles que têm história de doenças cardiovasculares na família, o ideal é que o acompanhamento comece na adolescência, para que seja possível prevenir e controlar o desenvolvimento da doença.Tratamento:
A forma mais indicada de tratar a aterosclerose é retirar as placas de gordura e curar as lesões que ficam no local. A retirada pode ser feita por métodos invasivos, como o cateterismo e a angioplastia, e a ingestão de medicamentos. A adoção de hábitos saudáveis também é fundamental para o controle da doença.Prevenção :
Assim como a maioria das doenças cardiovasculares, a melhor forma de prevenção é manter uma rotina que inclua exercícios físicos regulares, alimentação balanceada e com baixo consumo de gorduras e sal, além do controle dos fatores de risco para doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e colesterol e evitar o consumo exagerado de álcool e cigarro.
Disponivel em: http://www.einstein.br/einstein-saude/doencas/Paginas/tudo-sobre-aterosclerose.aspx
Revisão médica: Dr. Marcos Knobel, cardiologista
Publicado em abril de 2012
Sistema de condução cardíaca
O Sistema de condução elétrica do coração é uma das mais maravilhosas estruturas do corpo humano. Enquanto dormimos, conversamos, caminhamos, corremos ou realizamos qualquer atividade, o nosso coração não pára de funcionar. Este sistema o qual também é conhecido como sistema intrínseco é formado pelo sistema nervoso que é responsável pela condução dos estímulos nervosos, importantes para o funcionamento cardíaco. Este sistema é formado pelo:
• Nódulo Sinoatrial ou Sinusal: o Nódulo sinoatrial fica localizado na região superior do átrio direito, tem a função de marca-passo do coração, isto é, comanda o ritmo e freqüência do coração. Tem autoexitabilidade e autopraticidade, ou seja, tem seu próprio comando.
• Nódulo atrioventricular: o nódulo atrioventricular fica localizado no assoalho do átrio direito e é responsável por fazer a pausa fisiológica que permite que os átrios ejetem sangue para as câmeras ventriculares.
• Feixe de His: o Feixe de His é uma estrutura de bifurcação que leva estímulos específicos para cada ventrículo.
• Fibras de Purkinje: é uma ponta de condução que entra em contato com a célula miocárdica.
Fonte da imagem: http://fisiologiaessencial.blogspot.com.br/2010/01/sistema-de-conducao-cardiaco.html
Fonte da imagem: www.medicinaintensiva.com.br
Veja está animação: http://library.med.utah.edu/kw/pharm/hyper_heart1.html
Sistema Linfático
O Sistema de condução elétrica do coração é uma das mais maravilhosas estruturas do corpo humano. Enquanto dormimos, conversamos, caminhamos, corremos ou realizamos qualquer atividade, o nosso coração não pára de funcionar. Este sistema o qual também é conhecido como sistema intrínseco é formado pelo sistema nervoso que é responsável pela condução dos estímulos nervosos, importantes para o funcionamento cardíaco. Este sistema é formado pelo:
• Nódulo Sinoatrial ou Sinusal: o Nódulo sinoatrial fica localizado na região superior do átrio direito, tem a função de marca-passo do coração, isto é, comanda o ritmo e freqüência do coração. Tem autoexitabilidade e autopraticidade, ou seja, tem seu próprio comando.
• Nódulo atrioventricular: o nódulo atrioventricular fica localizado no assoalho do átrio direito e é responsável por fazer a pausa fisiológica que permite que os átrios ejetem sangue para as câmeras ventriculares.
• Feixe de His: o Feixe de His é uma estrutura de bifurcação que leva estímulos específicos para cada ventrículo.
• Fibras de Purkinje: é uma ponta de condução que entra em contato com a célula miocárdica.
Fonte da imagem: http://fisiologiaessencial.blogspot.com.br/2010/01/sistema-de-conducao-cardiaco.html
Fonte da imagem: www.medicinaintensiva.com.br
Ausculta Cardíaca
O Estetoscópio
É o aparelho habitualmente utilizado para realizar a ausculta, biauricular, composto
por três peças: receptora, condutora e auricular. A parte receptora, quando em forma de
campânula, sem o diafragma, aplicada suavemente sobre o precórdio, melhora a percepção
dos ruídos de baixa freqüência. O tubo que compõe a peça condutora, deve ser de
material semi-rígido, ter comprimento entre 25 e 30 cm e diâmetro interno de
aproximadamente 5 mm.
Fonte da imagem: www.cirupar.com.br
Técnica de auscultação
Tanto quanto possível, deve ser efetuada em ambiente silencioso, com o paciente e o
examinador em posições confortáveis, sem pressa e acompanhada de manobras que possam
melhor evidenciar determinados eventos.
Áreas de ausculta:
1) Tricuspídea: na parte baixa do esterno, junto à linha paraesternal esquerda;
2) Mitral ou da ponta: no local onde se identifica, pela palpação, o choque da ponta;
3) Aórtica: no segundo espaço intercostal direito, junto ao esterno;
4) Pulmonar: no segundo espaço intercostal esquerdo, na margem esternal;
5) Aórtica acessória: no terceiro espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno;
Outras áreas para ausculta: a margem direita do esterno, o epigástrio, a região
axilar, a região cervical.
Fonte da imagem: enfermagemparaamar.blogspot.com
Eventos
acústicos: bulhas, sopros, estalidos, atritos.
Bulhas
- Primeira bulha: É um complexo composto de cinco grupos de vibrações, as vibrações de baixa freqüência e de pequena intensidade, que ocorrem no início da
sístole, antecedendo ao aumento de pressão intraventricular, no início da sístole; Três grupos de acidentes acústicos de média freqüência e de maior intensidade,
considerados como responsáveis pelo caráter audível da primeira bulha; O último grupo é inaudível, baixa freqüência e pequena intensidade.
Teorias para explicar a gênese da primeira bulha:
- A valvar
- A das condições hemodinâmicas vigentes no ventrículo esquerdo
- Teoria valvar: as oscilações audíveis estariam relacionadas às vibrações das
valvas mitral e tricúspide.
Fonte da imagem: www.hu.ufsc.br
- Resultado da dinâmica vigente no interior da câmara ventricular esquerda: os
componentes seriam originados pela movimentação da coluna sangüínea no interior do
ventrículo esquerdo, ficando as estruturas valvares com um papel insignificante quanto à
produção de sons audíveis.
Componentes:
O: originado pela contração da musculatura no início da sístole ventricular.
A: seria causado pela tensão e aceleração das paredes ventriculares esquerdas,
determinada pela contração isovolumétrica associada à desaceleração da massa
sangüínea;
B: estaria relacionado à brusca aceleração da coluna líquida e desaceleração das
estruturas cardíacas, logo após a abertura da valva aórtica;
C: seria originado pela vibração conjunta da via de saída do ventrículo esquerdo,
das paredes da aorta e da massa sangüínea;
D: o resultado de vibrações na aorta, associadas à da massa de sangue nela contida.
Segunda bulha : No final da sístole ventricular há contínuo decréscimo das pressões
intraventriculares. Assim, quando a pressão nos dois ventrículos cai abaixo da dos
grandes vasos, o sangue retorna e ocupa os orifícios aórtico e pulmonar, e as cúspides
semilunares adossam-se umas às outras, contrapondo-se bruscamente ao fluxo retrógrado.
Produz-se, então, impacto da coluna sangüínea sobre as valvas já fechadas, com
vibrações da coluna líquida e das estruturas subjacentes (aparelho valvar, vias de
saída dos ventrículos e paredes vasculares), responsáveis pela segunda bulha.
Terceira bulha : A terceira bulha normal, observada habitualmente em crianças e adolescentes e
raramente em adultos, é um ruído de baixa freqüência que ocorre entre a proto e a
mesodiástole. É atribuída a vibrações provocadas pelo fluxo sangüíneo, que entra no
ventrículo, na fase inicial da diástole (fase de enchimento rápido). Brusca
desaceleração da coluna líquida de encontro às paredes ventriculares ao final da fase
de enchimento rápido é a causa de aparecimento desta bulha.
Quarta bulha: Pode ser encontrada em crianças e adolescentes normais. Admite-se que a quarta bulha é originada pela brusca desaceleração do fluxo
sangüíneo mobilizado pela contração atrial, de encontro à massa sangüínea existente
no interior do ventrículo, no final da diástole.
Alterações das bulhas cardíacas
Primeira bulha -
Intensidade: Normofonética, hipofonética ou hiperfonética.
Hipofonese: Nas lesões da fibra cardíaca (IAM, cardiomiopatia); no aumento da
cavidade ventricular esquerda (bradicardias, insuficiência mitral e aórtica).
Hiperfonese: Por aumento da contratilidade ou diminuição da cavidade do VE (
hipertiroidismo, taquicardia, febre, estenose mitral, exercício físico); por processos
que acometam a valva aórtica e a artéria aorta (HAS, coarctação da aorta); em
condições patológicas que determinam sobrecarga das câmaras direitas (CIA, CIV, HAP).
Variações de intensidade: Fibrilação atrial, BAVT.
Desdobramento da primeira bulha: Amplos (idosos, HAS), curtos (estenose aórtica,
síndromes hipercinéticos)
Segunda bulha
Timbre: metálico (alterações estruturais das lacínias aórticas e da porção
inicial da aorta; esclerose e calcificação da valva, síndrome de Marfan).
Intensidade: normo, hipo ou hiperfonética
Hipofonese: choque, estenose aórtica, estenose pulmonar.
Hiperfonese: hipertensão.
Desdobramento: variável (fisiológico); fixo (patológico: BRD, CIA, drenagem anômala
das veias pulmonares ; paradoxal (patológico: BRE, estenose aórtica, HAS severa, PCA,
CIV).
Terceira bulha: Sua presença sugere sobrecarga de enchimento ou comprometimento do miocárdio
ventricular. Na primeira circunstância, há exagero da aceleração e desaceleração do
fluxo sangüíneo durante a fase de enchimento rápido ventricular, propiciando seu
aparecimento; na segunda, as condições de severo comprometimento das fibras miocárdicas
são responsáveis pelo fenômeno auscultatório em questão, traduzindo aumento de
complacência e diminuição da elasticidade do miocárdio ventricular e conseqüente fase
de enchimento rápido anormal. Os quadros hipercinéticos (exercício, febre, gravidez, hipertiroidismo, estados
emocionais, hiper-hidratação), pelo hiperfluxo que determinam, criam condições para
seu aparecimento. Da mesma maneira, o excesso de enchimento protodiastólico ventricular
que ocorre em insuficiências atrioventriculares, comunicações interatriais e
interventriculares, regurgitações aórtica e pulmonar, explica a existência de terceira
bulha importante. Na vigência de taquicardia, a terceira bulha, auscultada em sucessão à primeira e à
segunda, pode lembrar o galopar de um cavalo: é o denominado "ritmo de galope".Como se depreende, o galope protodiastólico ou de terceira bulha pode indicar graves
alterações hemodinâmicas e disfunção contrátil do miocárdio ventricular, com
sérias implicações prognósticas.
Quarta bulha: É também observada em crianças e adolescentes normais, embora com
menor freqüência que a terceira. Entretanto, em grupos etários mais avançados, sugere
a probabilidade de alteração da complacência ventricular ou de hiperfluxo provocado
pela contração atrial. Na primeira circunstância a contração atrial processa-se mais
energicamente que em condições normais, tentando vencer a resistência ventricular a seu
esvaziamento e provocando maior aceleração e conseqüente desaceleração da coluna
sangüínea na telediástole ocasionando o aparecimento da quarta bulha. Este mecanismo
parece estar presente nos casos de acentuada hipertrofia da musculatura ventricular
(estenoses subaórtica, aórtica e pulmonar, hipertensões arteriais sistêmica e
pulmonar), na angina do peito e no infarto agudo do miocárdio. O hiperfluxo provocado
pela contração atrial, como pode ocorrer nas síndromes hipercinéticas e na
comunicação interatrial, também pode ser responsável pelo aparecimento de quarta
bulha. Freqüentemente, observa-se associação dos fatores acima para explicar a
ocorrência de quarta bulha patológica.
Veja está animação: http://library.med.utah.edu/kw/pharm/hyper_heart1.html
Sistema Linfático
O
sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfóides, linfonodos,
ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos
linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos
tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma
vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se
distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não
retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à
circulação sangüínea.
Possui três funções interrelacionadas:
- Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais;
- Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório;
- Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos).
Fonte da imagem: www.auladeanatomia.com
Os
vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do
sangue e banha as células. Esse excesso de líquido, que circula nos
vasos linfáticos e é devolvido ao sangue, chama-se linfa.
A
linfa é um líquido transparente, esbranquiçado (algumas vezes amarelado
ou rosado), alcalino e de sabor salgado, que circula pelos vasos
linfáticos. Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do
intestino. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui
hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são
linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de
glóbulos brancos. A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em
sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como
nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada
no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas.
Todos
os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo,
como no sistema venoso da circulação sanguínea. Se um vaso sofre uma
obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um
inchaço denominado edema.
Órgãos Linfáticos
O
baço, os linfonódos (nódulos linfáticos), as tonsilas palatinas
(amígdalas), a tonsila faríngea (adenóides) e o timo (tecido conjuntivo
reticular linfóide rico em linfócitos) são órgãos do sistema linfático.
Alguns autores consideram a medula óssea pertencente ao sistema sistema
linfático por produzirem os linfócitos. Estes órgãos contém uma armação
que suporta a circulação dos linfócitos A e B e outras células
imunológicas tais como os macrófagos e células dendríticas.
Fonte da imagem: www.anatomiahumana.com
Tonsilas Palatinas (Amígdalas):
A tonsila palatina encontra-se na parede lateral da parte oral da faringe, entre os dois arcos palatinos. Produzem linfócitos.
Tonsila Faríngea (Adenóides):
É
uma saliência produzida por tecido linfático encontrada na parede
posterior da parte nasal da faringe. Esta, durante a infância, em geral
se hipertrofia em uma massa considerável conhecida como adenóide.
Linfonódos (Nódulos Linfáticos):
São pequenos órgãos em forma de feijões localizados ao longo do canal do sistema linfático. São
os órgãos linfáticos mais numerosos do organismo. Armazenam células
brancas (linfócitos) que tem efeito bactericida, ou seja, são células
que combatem infecções e doenças. Quando ocorre uma infecção, podem
aumentar de tamanho e ficar doloridos enquanto estão reagindo aos
microorganismos invasores. Eles também liberam os linfócitos para a
corrente sanguínea. Possuem estrutura e função muito semelhantes às do
baço. Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex: cervicais, axilares,
inguinais etc). O termo popular “íngua” refere-se ao aparecimento de um
nódulo doloroso.
Fonte da imagem: www.anatomiahumana.com
Órgãos Hematopoiéticos
Além de serem órgãos do sistema linfático, o baço e timo que são linfoides, também são órgãos hematopoiéticos.
Baço:
O
baço está situado na região do hipocôndrio esquerdo, porém sua
extremidade cranial se estende na região epigástrica. Ele está situado
entre o fundo do estômago e o diafragma. Ele é mole, de consistência
muito friável, altamente vascularizado e de uma coloração púrpura
escura. O tamanho e peso do baço varia muito, no adulto tem cerca de
12cm de comprimento, 7cm de largura e 3cm de espessura. O
baço é um órgão linfóide apesar de não filtrar linfa. É um órgão
excluído da circulação linfática porém interposto na circulação
sangüínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado.
Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose,
destroem micróbios, restos de tecidos, substâncias estranhas, células do
sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e
plaquetas.
Suas principais funções são as de reserva de sangue, para o caso de uma hemorragia intensa, destruição dos glóbulos vermelhos do sangue e preparação de uma nova hemoglobina a partir do ferro liberado da destruição dos glóbulos vermelhos.
Suas principais funções são as de reserva de sangue, para o caso de uma hemorragia intensa, destruição dos glóbulos vermelhos do sangue e preparação de uma nova hemoglobina a partir do ferro liberado da destruição dos glóbulos vermelhos.
Fonte da imagem: e-macrobiotica.blogspot.com
Timo:
O
timo de uma criança é um órgão proeminente na porção anterior do
mediastino superior, enquanto o timo de adulto de idade avançada mal
pode ser reconhecido, devido as alterações atróficas. Durante seu
período de crescimento ele se aproxima muito de uma glândula, quanto ao
aspecto e estrutura. O
timo consiste de dois lobos laterais mantidos em estreito contato por
meio de tecido conjuntivo, o qual também forma uma cápsula distinta para
o órgão todo. Ele situa-se parcialmente no tórax e no pescoço,
estendendo-se desde a quarta cartilagem costal até o bordo inferior da
glândula tireóidea. Os dois lobos geralmente variam em tamanho e forma, o
direito geralmente se sobrepõe ao esquerdo. Ele apresenta uma coloração
cinzenta rosada, mole e lobulado, medindo aproximadamente 5cm de
comprimento, 4cm de largura e 6mm de espessura.
Fonte da imagem: viverdeconsciencia.blogspot.com
Referências Bibliográficas
Conteúdo:
DANGELO, J.C.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. Ed. Atheneu, 2ª Edição, São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e Belo Horizonte. 2005.
TORTORA, G.J. Princípios de Anatomia Humana. Ed. Guanabara Koogan, 10ª Edição, Rio de Janeiro. 2007.
Dísponivel em:
http://www.hu.ufsc.br/~cardiologia/ausculta.htm
http://fisiologiaessencial.blogspot.com.br/2010/01/sistema-de-conducao-cardiaco.html
http://www.einstein.br/einstein-saude/doencas/Paginas/tudo-sobre-aterosclerose.aspx
http://www.inf.ufsc.br/~barreto/Projetos/Luciana/aplicativo/cirCoron.html
Aluna: Priscila Carla C. Santos
Curso: Nutrição / 2° semestre
Conteúdo:
DANGELO, J.C.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. Ed. Atheneu, 2ª Edição, São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e Belo Horizonte. 2005.
TORTORA, G.J. Princípios de Anatomia Humana. Ed. Guanabara Koogan, 10ª Edição, Rio de Janeiro. 2007.
Dísponivel em:
http://www.hu.ufsc.br/~cardiologia/ausculta.htm
http://fisiologiaessencial.blogspot.com.br/2010/01/sistema-de-conducao-cardiaco.html
http://www.einstein.br/einstein-saude/doencas/Paginas/tudo-sobre-aterosclerose.aspx
http://www.inf.ufsc.br/~barreto/Projetos/Luciana/aplicativo/cirCoron.html
Aluna: Priscila Carla C. Santos
Curso: Nutrição / 2° semestre
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